mercredi 10 août 2016

LIVRO: O INSTITUTO DIVINO DA PENA DE MORTE

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Número de páginas: 143

Edição: 1(2016)

ISBN: 1537005499

Formato: A5 148x210

Acabamento: Brochura c/ orelha

Tipo de papel: Offset 75g















A pena de morte não é um ato de maldade, mas de bondade. Bondade porque restaura a justiça, equilibrando a balança e vingando a morte do inocente. Quando alguém é assassinado, Deus instituiu o Estado como vingador o inocente. Um vingador não pode ter o braço mole... A pena de morte é um ato de bondade, porque ao se executar um criminoso, ela salva a vida de pelo menos outros cem criminosos que sofrem o efeito pedagógico da pena de morte, pois o receio de ter o mesmo fim faz com que um grande número de pessoas com impulsos criminosos refreie seus instintos selvagens. Por fim, a pena de morte é um ato de bondade porque com a consciência que nos próximos dias o delinquente será executado, ele pode refletir, se arrepender e descansar da sua luta inglória contra seus instintos indomáveis. Como diz o apostolo Paulo: “o morrer é ganho.” Ora, quem não consegue viver sob as regras sociais a morte é um alívio.

GEOGRAFIA DE SERGIPE

 Geografia de Sergipe
 I-                       Formação Territorial e Organização político- espacial.
    Sergipe menor Estado brasileiro, com área de 22.050,4 km, localizado  no Leste da região Nordeste, equivalência de: 0,26% do Território Nacional e 1,43% da Região Nordeste.
   No litoral há praias concorridas como a de Atalaia Velha, em Aracaju, a capital. Primeira cidade planejada do país, Aracaju tem papel importante na resistência contra os Franceses no período colonial. O acervo arquitetônico dessa época  é conservado em São Cristóvão- a primeira capital do Estado, tombada como monumento nacional- e laranjeiras, um dos maiores centros produtores de açucar do período colonial.
   Como ocorre nos demais Estados Nordestinos, o litoral de Sergipe também é freqüentado por corsários  franceses interessados no escombro de pau- brasil com os índios. A madeira é o principal produto econômico da região até o inicio do século XVII. Entre o final do século XVI e as primeiras décadas do XVII, a atuação dos missionários e de algumas expedições militares afasta os franceses e vence a resistência indígena. Surgem os primeiros povoados, como o arraial de São Cristóvão, e engenhos de açúcar.
   A existência de áreas inadequadas à plantação de açúcar no litoral, no entanto, favorece o surgimento das primeiras criações  de gado.
   Passa a ser capitania independente com o nome de Sergipe d’EL Rey. Durante as invasões holandesas, a região sofre com a devastação econômica e volta a ficar subordinada à capitania da Bahia.
   Em 1823, depois da independência, Sergipe recupera sua autonomia. Mas o progresso da província é pequeno durante o império, com exceção de um breve surto algodoeiro na Segunda metade do século XIX. O quadro permanece assim durante o primeiro período republicano, com setores das camadas médias urbanas sendo as únicas forças a enfrentar a oligarquia local, como nas revoltas tenentistas em  1924.
   No tocante à sua posição absoluta, Sergipe situa-se entre as latitudes sul de 9°31´11°34´ e as longitudes oeste de 36°25´e 38°14´,cujos pontos extremos são:
*ao norte, a barra do rio Xingó ,em Canindé de São Francisco;
·             ao sul, a curva do rio Real, no povoado Barbeiro em Cristinápolis; 
·             ao leste, a barra do rio São Francisco, na ilha de Arambipe , em Brejo Grande;
·             ao oeste, a curva do rio Real, no povoado Terra Vermelha, em poço Verde;.
   O estado de Sergipe possui 75 municípios : uns são grandes como Poço Redondo (1.224,4 km), Lagarto ( 939,8 km ) , Porto da Folha ( 892,5 km ),
Outros são pequenos como General Maynard (18 km ), Pedrinhas (33,2 km ), Riachuelo (31 km ) e Amparo do São Francisco (39,3 km ) que foram agrupadas em treze  microrregiões Geográficas. Veja o mapa a seguir.

*Conheça como formou algumas das principais cidades :

-            Aracaju : O povoado de St° Antônio do Aracaju  é elevado á categoria de cidade, com o nome de cidade Aracaju, através de Resolução de N° 413 de Março de 1855.
          É capital Do Estado e está localizada à margem direita do rio Sergipe, com uma área municipal de 176 km.
-           Itabaiana : Localizada no centro do Estado.  Elevada à categoria de cidade em 28 de Agosto de 1888 pela Resolução N° 1.331.
         Seu nome é de Origem Tupi- Guarani e significa  “Pedra grande “.
         É considerada o principal centro comercial do estado.
-        Lagarto: Elevada á categoria de cidade em 20 de agosto de  1880, pela Lei Provincial N°1.140.
         Localizada no centro- sul do Estado. a origem do seu nome supõe-se ser devido à   existência de muitas  pedras próximas ao povoado com relevo em forma de lagarto .
-           Estância : Elevada à categoria de cidade pela Lei Provincial de 04 de Maio de 1848. Localizada ao sul do estado, à distância de 98 km da capital.
          È considerada  o principal centro industrial depois da capital.
          Estância  “Cidade Jardim “, assim denominada em 1860, por  D. Pedro II.
-           Propriá : Elevada à categoria de Cidade em 21 de fevereiro de 1866. Localizada á margem direita do São Francisco. Seu sistema  de trocas é crescente, estimulado pelo rio e pela sua localização no eixo viário da BR- 101,elo de ligação entre Sergipe e o restante do País.
·             primeiro núcleo populacional surgiu próximo à localidade conhecida com o nome de Urubu de Baixo e mais tarde recebeu a denominação de Santo Antônio do Urubu de Baixo, sendo escolhida como sede da freguesia em1718. Em setembro de 1801, foi elevada á categoria de vila. É sede da diretoria regional da CODEVASF ( companhia de Desenvolvimento do vale do São Francisco ), que implantou vários projetos de irrigação nas vá rzeas ( Betume, Propriá e Contiguiba ) onde atua um sistema de parcelas, trabalhando pelos  parceleiros .
           A cidade de Propriá é porto fluvial e também servida pela Ferrovia Federal Leste Brasileiro. Sua feira é bastante procurada  por moradores das margens do rio,
tanto do lado sergipano como do  alagoano.

·             Aspectos Políticos :

-         1575 : primeira tentativa de conquista do território sergipano. Era  Governador Geral da região norte, Luís de Brito, que tenta a colonização do território entre os rios Real  e São Francisco .
-                     1590 : Conquista oficial de Sergipe por Cristóvão de Barros, que funda a capitania de Sergipe D’EL Rey com sede na  cidade  de São Cristóvão .
-         1820 : D. João VI assina em 08 de julho, o Decreto- Régio que torna Sergipe Carlos César  Bulamarque (governa apenas um mês.logo deposto entre um período de lutas pela emancipação política do Estado e pela independência do Brasil).
-         1822 : Sergipe festeja a aclamação de D. Pedro I como Imperador.
           É nomeado presidente o Brigadeiro Manoel Fernandes da Silveira.
-1834 : O ato adicional trouxe à província de Sergipe  maior autonomia administrativa com a instalação da Assembléia Legislativa Provincial.
-         1853 : O presidente Pereira Franco passou a administrar da província de Sergipe ao Dr. Inácio Joaquim Barbosa.
-         1855 : Inácio Joaquim Barbosa transferiu a Capital de São Cristóvão para o povoado de Santo Antônio do Aracaju.
-         1888 : É fundado em Sergipe  o partido do Republicano, na cidade de Laranjeiras.
            A proclamação da República fora recebida com festa em Sergipe .
            Assume provisoriamente o governo de Sergipe uma junta governativa.
            O historiador Felisbelo  Freire é nomeado pelo Marechal Deodoro  como presidente da Província.
-         1891 : Eleito o primeiro Presidente constitucional –o capitão José Calasans.
             O Presidente é deposto por um movimento revolucionário e volta ao comando político de Estado as oligarquias.
-1906 : Governo de Guilherme de Campos.
             Revolta liderada  por Fausto Cardoso, tendo fim com a morte do poeta.
             É assassinado no rio de Janeiro o mentor da política em Sergipe Monsenhor Olímpio Campos.
              Sucederam Guilherme de Campos os Presidentes:
               - Rodrigues Dória        -Siqueira Campos           - Oliveira  Valadão
                -  Pereira Lobo.
-1930 : Assume o governo de Sergipe Augusto  Maynard Gomes ( Interventor nomeado por Getúlio Vargas.
-1935 :   A Assembléia Nacional Constituinte  elegeu Presidente o Dr. Eronildes  de Carvalho. Este permenece até 1941, quando foi substituído pelo Capitão Milton  Azevedo.
-1942 : Maynard volta ao governo, ficando no poder até 29/11/1945, quando foi deposto.
-1947 : Assume o governo de Estado o Dr. José Rollemberg Leite (1947-1951).
           Nos quadriênios seguintes o governo fora ocupado por:
          - Arnaldo  Garcez                    - Leandro Maciel
          - Luís Garcia                           - Seixas Dória.
  
II-                As paisagens Naturais e a ação do Homem. 
O meio ou paisagem Natural constitui  sempre o resultado de uma interação dinâmica entre certos elementos da natureza: Clima, estrutura geológica e relevo, solo, vegetação e hidrografia.
“clima “
        
1-     Tipos de clima em Sergipe:
 O clima em Sergipe é zonal, controlado pelos sistemas tropical e equatorial e compreende um clima litorâneo subúmido , sob forte influência dos alísios de sudeste, e um clima tendente a seco na porção interiorana , devido às irregularidade dos sistemas meteorológicos responsáveis  pela queda de chuva.
    Assim, define-se para Sergipe um domínio de clima quente com temperamento  médias mensais superiores a 18° c  e de regime mediterrâneo. Em  função da maior ou menor duração do período seco,  têm-se os seguintes subdomínios  climáticos  ou tipos de clima
       * subúmido;                      * Semi-árido brando;
       * Transição semi-árida ;   * Semi-árido  acentuado;

a)      Clima Subúmido – é encontrado a partir do litoral numa faixa de 20 a 40 km de largura, sendo a parte sul mais larga que a norte . compreende todos os municípios  litorâneos ( Brejo Grande, Pacatuba, Pirambu, Barra dos Coqueiros, Aracaju, São Cristóvão, Itaporanga d’Ajuda e Estância etc. ).
            As chuvas se distribuem durante todo o ano, concentrando-se de abril a agosto, havendo somente de um a três meses secos, com os totais anuais oscilando entre 1.000 e 1.400 mm anuais. A temperatura se mantém elevada, em torno dos 25° c, e pouco varia ao longo dos meses, pela proximidade do oceano. Os efeitos das secas são pouco observados por se tratar  de uma região de rios perenes e chuvas freqüentes, embora seja a parte que menos chove em toda a costa oriental do nordeste brasileiro.

b)      clima de Transição Semi-árida – ocorre aproximadamente na região do Agreste, com chuvas em torno de 700 a 900 mm anuais e contando com quatro a seis meses secos ( outubro a março ), sendo sensível ao efeito das secas e grandes estiagens. As chuvas. As chuvas são mal distribuídas  e irregulares, porém há certa concentração no período de abril a agosto. As trovoadas são freqüentes nos  meses  de dezembro e janeiro. A temperatura, durante o dia, se eleva a mais de 30° c, baixando durante o período noturno. As médias mensais dos meses de inverno são mais baixas que as dos meses de verão, em torno de 5°c.
c)      Clima  Semi- árido -distribui- se por toda a parte  oeste do Estado e se caracteriza sobretudo por apresentar  de sete a onze meses secos, isto é, com deficiências de água; precipitação ( chuva ) média anual oscilante entre 400 a 700 mm; chuvas irregulares  e mal distribuídas ao longo do ano que caem sob a formação de trovoadas e fortes aguaceiros, secas periódicas e longas estiagens; temperaturas elevadas, ( ultrapassando pelo dia 40°c e pela noite 20°c ou menos ), forte insolação com o sol brilhando várias horas por dia, mesmo no inverno; acentuada evaporação , que devolve para o ar, sob a forma de vapor, quase toda a chuva caída; os rios temporários, na sua maioria de água  salgada ou salobra.
            Estas características acentuam-se à medida que se penetra para o interior e, de acordo com o grau de secura ou aridez observado, pode-se definir dois subtipos  deste clima para Sergipe:
·        Semi-árido brando- as precipitações oscilam entre 500 e 700 mm anuais, com sete ou oito meses secos, havendo pequena concentração de chuvas de abril a julho.
·        Semi-árido acentuado- as deficiências hídricas são maiores, com nove a onze meses secos. As precipitações pluviométricas  raramente ultrapassam 600 mm anuais e os efeitos das secas e estiagens prolongadas são observadas com mais intensidade e rigor.           
        
        2 – Estruturas Geológica:
          O Estado de Sergipe possui terrenos ou rochas de várias Eras e Idades, desde as mais antigas que existem na terra até as mais recentes .
As estruturas mais antigas, das Eras Arqueozóicas  e proterozóicas, constituem o embassamento cristalino  e são representadas pelos grupos Estância, Miaba, Vaza- Barris e Macureré, pelos complexos Granítico e Metamórfico, os quais são formadas de granitos, gnaisses e metassedimentos que ocupam toda a região centro  oeste, englobando 3 /4 do Estado. Essas rochas são normalmente resistentes e por causa desta dureza constituem os locais de maiores elevações, denominadas de “ Serras “. Como exemplos, têm-se a Serra Negra ( 750 m ), Itabaiana  ( 659 m ) Miaba ( 630 m ), Palmares ( 600 m ), Comprida ( 600 m ) etc.
Os terrenos de idade intermediária, da  era Mesozóica, são representadas pelos sedimentos  que constituem a bacia  sedimentar de Sergipe e de Tucano. As manchas dos sedimentos da bacia de Tucano afloram na  porção Oeste de Estado na divisa com a Bahia. A bacia sedimentar de Sergipe localiza-se na faixa litorânea, estando melhor caracterizada  na parte Nordeste do rio São Francisco até o rio Vaza-Barris. O calcário, pedra de cor esbranquiçada, utilizada na construção da casa e no fabrico de cimento e cal, é o melhor exemplo destes sedimentos. Associados com os sedimentos da bacia, também se encontram jazidas de minerais como o potássio, magnésio, sal-gema, petróleo, gás natural etc. , que ajudarão Sergipe a se tornar no futuro, um grande centro industrial.
Finalmente, tem-se os terrenos recente e atuais ( Era Cenozóica ) constituídos dos materiais dos tabuleiros ( sedimentos  Barreiras ), dos aluviões e das areias das praias e dunas, veja o mapa a seguir.

2-     Relevo:

O relevo de Sergipe é pouco movimentado, constituído por um modelado suave com áreas planas e altitudes modestas que vão aumentando em direção ao interior, interrompido localmente por elevações denominações de serras que constituem os  pontos mais elevados do Estado.
    Quanto  a compartimentação  do  relevo, pode-se identificar as seguintes unidades geomorfológicas ou de relevo:
a)      Planície Litorânea ; ocorre ao longo de toda faixa costeira e é caracterizada por suas formas planas  baixas ( praias e restingas) construídas pela deposição de areias e outros materiais  retrabalhados pelo mar ( Sedimentos de praias e aluviões ). As dunas, morros de areia feito pelos ventos, representam as partes mais elevadas desta área, porém sua altitude não ultrapassa trinta metros.
b)      Tabuleiros Costeiros; Ocorrem logo  após a planície litorânea  em direção ao interior; constituem baixo planalto pré- litorâneo com altitudes em torno de cem metros. Os Tabuleiros próximos  aos rios foram erodidos e escavados,  aparecendo morros e colinas, como os observados ao longo das rodovias que ligam Aracaju a Itabaiana,  a Maruim e a Itaporanga d’ ajuda.      
c)      Pediplano Sertanejo ; aparece no Oeste do Estado, ocupando extensas áreas aplainadas que se elevam gradativamente  de 150 a 300 metros, à medida que avança para a divisa com a Bahia. É comum a ocorrência de morros residuais  denominados de inselbergs que se destacam na planura generalizada da região.
             Apesar desse relevo aplainado, destacam-se algumas áreas elevadas como a Serra Negra, no município de Poço Redondo, divisa com a Bahia, com altitude de 750 metros, o ponto culminante do Estado.
d)      Serras Residuais ; situam-se em volta de Itabaiana, no centro do Estado, são representada pela serra de Itabaiana, segundo ponto mais alto do estado com 659 m  de altitude, pela serra da Miaba com 630 metros, terceiro ponto culminante, e ainda pelas serras Comprida, Quizongo, Cajueiro, Capunga e outros.
e)       Planalto do Sudoeste e da  Serra Negra; constitui um maciço residual de topo aplainado com seus rebordos apresentando inúmeras elevações em torno de 500 metros como as “serras” das Aguilhadas, Jabiberi, Boqueirão, Marota, Poço Verde e Simão Dias.

4-     Solo:

Levando-se em consideração uma ou mais propriedades e a sua distribuição geográfica, pode identificar em Sergipe os vários tipos de solos:
a)      Solos arenosos do litoral; São solos ácidos  profundos,  bastante arenoso e soltos, de fertilidade baixa. Este tipo de solo ocorre ao longo de todo o litoral Sergipano. Devido á baixa fertilidade, elevada porosidade  ( que drena  com rapidez toda água que cai ), alta acidez e salinização , torna-se difícil a sua utilização  agrícola. É recomendável, somente, para o desenvolvimento dos coqueirais, que adaptam muito bem a estas condições do solo.
b)      Solos areno- argilosos dos tabuleiros; são muitos desenvolvidos, de coloração avermelhada por causa da liberação de ferra que existe na rocha, e  pobre em nutrientes. Nestes tipos de solos, desenvolve-se a cultura da laranja e da cana- de- açúcar plantada nos tabuleiros, porém necessitam de constante adubações.
           Os solos são profundos, com horizontes bem caracterizados. A acidez é alta e para sua utilização agrícola, é necessário aplicar adubação orgânica, inclusive com adoção de fertilizantes e corretivos do solo. A textura arenosa aumenta o risco da erosão principalmente quando o terreno é ondulado ou colinoso. Ao longo da BR 101 e estradas vizinhas, observam-se, com freqüência, marcas da ação erosiva como valas, ravinas e voçorocas. A degradação é outra constante, pois, com a retirada da Floresta  Atlântica, estas  áreas ficaram expostas à chuva, que não  encontrando obstáculos, retira os nutrientes  do solo através da lixiviação e do escoamento superficial. Hoje, em lugar da floresta, observa-se o desenvolvimento de cerrados e capoeiras.
         Pela facilidade com que a erosão os ataca, estes solos exigem técnica de controle de degradação, tais como proteção das encostas íngremes, plantio  em curva –de – nível e rotação de cultivos.
c)      Solos Massapê ;São derivados de decomposição do calcário e se caracterizam pelo seu aspecto pegajoso, textura argilosa, coloração escura e fertilidade alta, não precisando de adubação para o desenvolvimento das plantas. A área de maior   ocorrência é a região da Continguiba, onde florescem e se desenvolve a cultura da cana – de – açúcar. O massapê constitui a melhor mancha de solo do Estado, apresenta pH básico e é rico em nutrientes.
A sua grande limitação prende-se ao fato de não poder ser manejado no verão, quando fica ressequido e endurece muito, e no período das chuvas, quando fica mole e pegajoso.
        A sua  alta fertilidade natural compensa, ainda hoje, essas limitações. Este tipo de solo vem sendo utilizado há mais de trezentos anos em Sergipe e , para compensar a degradação, proviniente desta utilização contínua e prolongada, tem-se  recorrido à aplicação de fertilizantes para a elevação da produtividade.
d) Solos rasos arenosos ou pedregosos do sertão e agreste; São solos pouco desenvolvidos, rasos de fertilidade média ou baixa, de textura arenosa, associada à ocorrência de materiais grosseiros ( pedras, pedregulho, cascalho) o que   torna a sua utilização agrícola muito dificíl. A ocorrência destes tipos de solo em região de clima